João R. Figueiredo, «Prefácio» a Poesia e Ciência Nova, o conhecimento segundo Giambattista Vico, de Ana Cláudia Santos
Io credo nelle persone, però non credo nella maggioranza delle persone. Anche in una società più decente di questa, mi sa che mi troverò a mio agio e d'accordo sempre con una minoranza. (Nanni Moreti)
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segunda-feira, 16 de maio de 2011
Ciência Nova
«Nas relações quase sempre tempestuosas entre a filosofia e a poesia, o filósofo napolitano Giambattista Vico (1669-1744) assume uma posição tão idiossincrática quanto a obra que lhe dá expressão. O seu livro mais importante, a Ciência Nova, fornece um dos primeiros e mais fortes contributos para definir a especificidade daquilo a que hoje chamamos as ciências humanas por oposição às ciências naturais. O que distingue as humanidades destas últimas assenta no facto de o seu objecto de estudo ter sido criado pelo próprio homem, ao passo que o filósofo natural encontra o material para as suas cogitações no mundo que antecede a criação das isntituições sociais, das leis e da própria linguagem. Isso implica o desenvolvimento de um método distinto e específico para estudar tudo o que diz respeito às ciências humanas, chegando Vico à conclusão de que, nestas, o método coincide com o objecto de estudo. Esse objecto é, para todos os efeitos, indiscernível da própria história da disciplina.»
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