Richard Wagner, Arte e Revolução
Io credo nelle persone, però non credo nella maggioranza delle persone. Anche in una società più decente di questa, mi sa che mi troverò a mio agio e d'accordo sempre con una minoranza. (Nanni Moreti)
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sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Cristianismo
«O Cristianismo oferece justificação para uma existência miserável dos homens sobre a terra, destituída de honra e de utilidade. Vai buscar uma tal justificação à maravilha de um amor divino que, ao contrário do que erradamente pensavam os belos Gregos, não criou o homem para uma existência terrena de alegria consciente, antes o teria encerrado num catre repugnante, preparando-lhe assim para dempois da morte um esplendor eterno de comodidade e inaccção como recompensa do desprezo por si próprio interiorizado nesta vida. Deste modo o homem não só podia como devia permanecer absorto, profunda e ingenuamente absorto, longe da vida activa, uma vez que este mundo é o do demónio, ou seja, dos sentidos, e qualquer actividade terrena seria ministério do demónio, razão pela qual o desgraçado que quisesse empenhar-se com alegria na construção da sua própria vida teria que sofrer depois da morte o martírio eterno dos infernos. Do homem apenas se espera que tenha fé, isto é, que se reconheça miserável e que renuncie a toda a actividade pessoal cujo objectivo seja o de escapar a essa miséria da qual só há-de ser libertado pela imerecida graça divina.»
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