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Oeiras, Portugal
Aluno e Professor. Sempre aluno.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

VI

Fujo da palavra sem timbre
Da expressão sem tom,
Da língua turva, do enunciado impuro,
Onde as arcadas do violoncelo choram.
Exaustos os rapsódicos rios de leones,
Fundo o murmúrio fluvial da estrofe,
Ouvindo interiormente,
Com as pálpebras cerradas.

M. S. Lourenço, Nada Brahma

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