Sem nunca teres chegado a ser acreditado,
& levantas-me outra vez; reconheço
A tua mão, mesmo de cima,
Quando me tocas entre os olhos...
& quase como um surdo procuro
Ouvir-te, tão alto, perguntar-te
Porquê esta paz, concedida a mim,
Na lama de um Outono de chuva!
Mas pelo menos sei que não vais morrer,
Porque mesmo que um sábio produza o sol,
Só a tua epifania no mar,
No céu & na Terra faz rebentar o dia.
M.S. Lourenço, Nada Brahma
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