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segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Hermann Broch

«Hermann Broch, poeta à sua revelia, segundo as belíssimas e justas palavras de Hannah Arendt, apresenta-se numa posição original dilacerada acerca do que seja ser poeta. Como o Judeu, o artista, escreve ele no seu ensaio sobre Hofmannsthal, nunca chega à assimilação completa. Eterno convidado, convidado estrangeiro, desempenha esse papel sem que ele toque no seu poder de permanecer, de se demorar. Como trabalha em vista da formação da sua existência, o poeta está ameaçado de desdobramento, o que na arte em geral pode ser entrevisto como a sua ambiguidade fundamental.»

Maria Filomena Molder, O Absoluto que pertence à Terra

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