como que adormece em sonhos tresloucados
em que as pastagens verdes irrompem nesta cave
e tudo se ilumina num sol que não está cá.
E que aromas renascem nas pontas dos meus dedos
de folhagens que a terra acusto libertou!,
que ventos, que prados recendentes, que sedes saciadas!
Já são os dedos mesmos que assim se transfiguram,
se intrometem no mundo e o fazem falar.
Pedro Tamen, O Livro do Sapateiro
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