O antropomorfismo destas estranhas cabeças dirá
o quê? A prisão do gesto do escultor
na forma do seu corpo ou pelo contrário
o triunfo do princípio da metamorfose e o
reino da possibilidade? OU dirá tão
simplesmente as concretas determinações
de tal reino. E que um corpo tem na sua cabeça
uma deformação necessária: Coroação
e decapitação; mudança de formas;
ironia da invenção; sabedoria do gesto
que explode e declina no desenho rigoroso.
Eles - diz o mestre - não sabem desenhar.
Manuel Gusmão
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