Dietrich Bonhoeffer, Ética
Io credo nelle persone, però non credo nella maggioranza delle persone. Anche in una società più decente di questa, mi sa che mi troverò a mio agio e d'accordo sempre con una minoranza. (Nanni Moreti)
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quinta-feira, 17 de maio de 2012
A história e o bem
«A questão do bem depara-se-nos já sempre numa situação irreversível: vivemos.Significa isto, de qualquer modo, que já não podemos levantar a questão do bem e responder a ela como se fôssemos nós a ter ainda de criar a vida nova e boa. Interrogamo-nos sobre o bem como criaturas, não como criadores. O que nos interessa não é saber o que seria o bem se não vivêssemos, isto é, numa qualquer condição imaginária - mas, como seres vivos, não podemos sequer levantar seriamente uma questão assim, precisamente porque podemos conceber uma vida abstracta só como seres vivos a ela ligados e não, portanto, de modo inteiramente livre. A nossa questão não é o que é bom em si, mas o que é bom nas condições da vida presente e para nós como seres vivos. Portanto, não abstraindo da vida, antes mergulhando na vida, interrogamo-nos sobre o que é o bem. A questão do bem faz parte da nossa vida, tal como a nossa vida está inserida na questão do bem. A questão do bem é levantada e decidida no meio da situação repetidamente determinada e ainda não concluída, única, irrepetível e todavia fluida da nossa vida, no meio de vínculos vivos com seres humanos, coisas, instituições, poderes, ou seja, no seio da nossa existência histórica. A questão do bem já se não pode separar da questão da vida e da história.»
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