Observar o céu é a graça e a maldição da humanidade
O livro de Maria Filomena Molder apresenta-se como um reflexão acerca da incapacidade de exprimirmos coisas que apenas por afinidade poderemos sentir. A autora não o afirma, mas quase podemos intuir no texto a permanência de uma discussão que não se esgota e que nos conduz a esse lugar onde se intersectam, sem que o nó alguma vez se desfaça, a veneração, em si mesma sugestiva e capaz de conduzir à perda irreparável, e a necessidade, ou melhor, a obrigatoriedade de continuarmos uma busca que, embora reconheçamos infinita, não podemos deixar de perseguir.
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