há em carnide um sítio de verona;
é belo o lixo, à noite, junto ao tejo.
Abrimos as janelas e a cidade
avança pelo quarto, senta-se na cama,
oferece-nos pó, anjo ou demónio.
Serei eu, fantasia, outro pessoa, novo
amável montale desmontável? e tu
existirás de facto, na manhã mais fria?
Assim nos enganamos, nos engana
a verdade que em lume nos desata.»
António Franco Alexandre, Quatro Caprichos
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