A máquina avança pela estrada
do fim do mundo
onde conduzem as linhas
da estrada
delimitada pelo horizonte sombrio
da noite de verão
O voo do pássaro
indica o verdadeiro caminho
apenas visível na imensidão
que se perde entre a montanha
e o mar sem fim
O tempo deixa os seus contornos
e do meio do marulhar das ondas
e do vento forte
emerge em tumulto
o abraço que traz consigo
a ilusão de eternidade.
e